domingo, dezembro 03, 2006

Cronica Alto do Edifícil

No alto do edifício, vento no rosto, sensação de liberdade e pequeno som de caos tão longe que perece até musica para tranqüilizar, e isso me faz pensar:
Naqueles seres humanos lá embaixo que daqui parecem tão civilizados e como são organizados também.
É como um formigueiro gigante. Todos em filas entrando num pequeno buraco e há muitos buracos, e um fluxo de insetos “OPS!” de seres humanos civilizados (desta altura) é apenas uma loja em liqüidação.
Agora tem um ponto que esta chamando a atenção de todos, e deve ser algo bem interessante, porque tem muitas formigas se aproximando do ponto. Parece ate um bloco de açúcar um grande bloco de açúcar, por chamar tamanha atenção.
Está parecendo até uma festa, onde todos se gostam e o bloco de açúcar está fazendo o maior sucesso cada vez mais aumenta o numero de seres ao seu redor.
Olha só! Duas formigas correndo como se fossem encontrar outra que há muito tempo não si viam. Vejo que os três estão abraçados, é eles tem sentimentos isso é que diferencia os homens dos insetos.
É, estão todos em harmonia, vou me juntar há eles. Agora é só entrar no elevador e descer.
Pronto agora vou me juntar ao seres que estão tão harmoniosos. Olha ai a massa de humanos.
Agora vejo a pura realidade humana, os amigos que eu achava que estavam se abraçando. Na verdade era apenas um pobre garoto de rua que furtou e foi perseguido pelo furtado e mais há frente pego por um policial, e o que eu achava que fosse um abraço. Na verdade era o furtado tentando agredir o moleque, e o policial tentando conter.
Sim, e o grande bloco de açúcar que na minha visão aérea atraia um grande numero de formigas, na verdade foi alguém descuidado que foi atropelado e chamou todos para cima dele. Que em vez de ajudar, só atrapalha, se ele não morresse pelo atropelamento certamente morreria pela falta de ar.
Daqui de baixo uma boa parte dos seres humanos deixam de ser formigas e passam a ser macacos.
Mas o que me conforta é que eu convivo com uma rara e quase extinta de seres humanos de inteligência.
E é nesses em que me espelho.

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